Apresentação

Papai Nasceu concorda com a ideia de que quando nasce um bebê, nasce uma mãe, nasce um pai, nasce uma família. O foco principal em muitas famílias é a mãe e a criança já que ambas tornam-se uma só desde a gestação e no período de amamentação. Estudos, políticas públicas e a nossa cultura auxilia (não amplamente e perfeitamente em muitos casos) em informações físicas, psicológicas, do cuidado entre mãe e criança. Mas e o homem? E o pai? Como este é gerado? Como este nasce? Qual lugar ele ocupa? Este espaço se propõe apresentar estudos, discussões, dúvidas, criticas, políticas públicas que dedicam ou  negligenciam necessidades da vida e cotidiano desses homens futuros ou já pais. Este é o lugar do novo pai, do pai ativo, do pai que compartilha, do pai que ajuda, do pai antigo, do pai repressor, os dois últimos não como modelos a serem seguidos ou estimulados, mas como matéria de entendimento. Apesar de já ser realidade a prática do pai cuidador, compreender o motivo pelo qual o modelo de pai provedor ainda perdura pode ir além da cultura. Papai Nasceu quer mostrar uma ideia de que a cultura "machista" que coloca o homem pai como apenas uma figura de repressor e provedor não deve ser utilizada como desculpa para meios legais e constitucionais. Para isso é necessária informação constante e é isso que vamos fazer aqui.

Outros assuntos pertinentes aos cuidados da criança, gestação, parto e questões de gênero também serão abordados. Você que é homem pai, pai solteiro, pai casado, pai com necessidades especiais, pai de criança com necessidades especiais, pai viúvo, pai que perdeu seu filho, pai adotivo, pai adotado. Você que é apenas homem, você que é mulher, você que se interessa com os cuidados de uma criança entre aqui, sinta-se a vontade.

Gisele Corrêa

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